Texas
Chainsaw 3D, EUA, 2013. Direção: John Luessenhop. Roteiro: Adam
Marcus, Debra Sullivan e Kirsten Elms, baseados nos personagens
criados por Kim Henkel e Tobe Hooper. Elenco: Alexandra Daddario, Dan
Yeager, Trey Songz, Scott Eastwood, Tania Raymonde, Shaun Sipos,
Keram Malicki-Sánchez, James MacDonald, Thom Barry, Paul Rae,
Richard Riehle, Bill Moseley, David Born, Sue Rock, Gunnar Hansen.
Duração: 92 min.
Caso pensarmos friamente, Massacre da Serra Elétrica nunca
passou de uma franquia promissora que acabava sendo mal utilizada por
produtores sedentos por dinheiro fácil. E, infelizmente, é
exatamente isso o máximo que se pode esperar de um novo filme do
diretor de Ladrões e que passa a contar com a estampa do 3D
para despertar curiosidade quanto ao tipo de morte que será vista no
formato. Ancorando-se na premissa reciclada de outros filmes da série
e falhando até mesmo em seu principal atrativo, Luessenhop subestima
– para não variar – a inteligência de seus espectadores e cria
outro exemplar da franquia sem nenhum tipo de finalidade a não ser
matar o maior número de pessoas possíveis.
Escrito por Adam Marcus, Debra Sullivan e Kirsten Elms, a história,
que se passa após os acontecimentos do filme de 74, gira em torno de
uma familiar “perdida” da nefasta família Sawyer que nunca nem
chegou a conhecer a história de seus parentes. Assim, quando ela,
Heather, descobre que uma parente sua acabou de falecer: parte para
sua antiga cidade para conhecer mais sobre a sua verdadeira história.
Não criando nenhum tipo de vergonha ao escancarar a boa forma de
seus atores, Luessenhop chega a focalizar apenas suas cinturas para
evidenciar de que tipo de porte físico estamos falando. Algo que,
inclusive, Nispel havia feito com Biel no remake de 2003. Além
disso, inspirando-se em outro remake do alemão e pensando que está
dirigindo um filme para iniciantes que nunca tiveram familiaridade
com a história, ele não apenas apresenta novamente frames do
original, como também recria de forma nada sutil alguns fatores
clássicos – o som da máquina fotográfica, por exemplo, desperta
uma sensação muito mais de irritação do que o angustiante de
outrora.
Falando em fotografia, o trabalho de Anastas Michos ganha ares
vergonhosos em não conseguir transmitir um mínimo de perigo na
fachada da mansão dos Sawyers, e falha em investir nos tons
vermelhos óbvios (o contraste criado pelo ambiente da minivan e uma
almofada em determinado instante é risível). É um espanto, aliás,
que a cidade não seja ainda mais colorida do que foi retratada no
longa-metragem, afora o trabalho preguiçoso de iluminação: como
visto na sequência do supermercado, onde o reflexo da luz é
cegante.
Sendo capaz ainda de trazer o Leatherface menos ameaçador da
franquia, apesar de com uma finalidade aparentemente “nobre”, a
única esperança que O Massacre da Serra Elétrica 3D – A Lenda
Continua possui é a de que
talvez esse seja o último exemplar por um bom tempo. Está na hora
de dar um grande descanso aos Sawyers.
Um comentário:
Só sei de uma coisa ...
Essa Daddario é um piteu do caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiii!
E o filme é fraco pra caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai!
Tinha uma grande oportunidade de fazer algo legal e ... eeeh ... PORRA MILLENNIUMMMM!
Tem uma opinião sobre ele no blog, veja lá!
Abraços.
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