29 de dezembro de 2021

Lista: Os 25 melhores filmes de 2021

 

Não há nada pior para o espectador que um filme lhe provoque indiferença. Um cineasta pode procurar o choque, o impacto, o deboche, a ofensa, mas nenhum procura o vazio. A arte é feita para compartilhar, enfatizar e, às vezes, transformar. 
 
Muitas das obras que foram exibidas em festivais, serviços de streamings e nas salas de cinema, neste 2021, repartiram opiniões. Alguns filmes foram amados na mesma medida que foram detestados. Destes, vocês verão uma quantidade considerável nesta lista.
 
Embora narrativas celebrem pontos objetivos e necessários para sua melhor construção, o gosto por uma obra é subjetivo e o cinema é debatido com paixão, desafio e entusiasmo.

A seguir, eu listei 25 filmes que me entusiasmaram, desafiaram e me apaixonaram neste ano. São meus favoritos de 2021. Alguns deles chegarão ao Brasil nas próximas semanas. A lista é em ordem decrescente (e busquei deixar o título original das obras).
 
25. The Matrix Resurrections, de Lana Wachowski 

O filme de Lana muda de uma discussão sobre a filosofia idealista para a materialista; mantendo a essência, mas aprofundando seu debate. É uma obra que fala mais sobre a sociedade atual do que muitos filmes que pretendem fazer isto. Lana entende que os casulos mudaram e a convivência, idem. A busca pelo equilíbrio passa a ser o contato humano.

Onde assistir: Cinemas

24. Flee, de Jonas Poher Rasmussen

O mundo é um lugar cruel e perigoso, onde algumas identidades importam mais do que outras. É isso que permeia a vida de Amin, que apenas procura um lugar pra viver seguro. Esse híbrido entre documentário e animação, Flee, narra a história de um afegão que vive na Dinamarca, mas ainda carrega o medo cultural de seu país, que persegue homossexuais.

Onde assistir: Mubi

23. C'mon C'mon, de Mike Mills

O paradoxo entre o acolhimento e os tons fúnebres, tristes e sem vida da fotografia conferem a ambiguidade procurada por Mike Mills com excelência. Phoenix interpreta um homem de natureza triste, mas que ainda busca uma vida plena em sociedade. Ele faz um rádio jornalista que tenta enxergar a esperança nos olhos de crianças. Seu comportamento é munido de traços de melancolia e de aberta curiosidade. Além do protagonismo, destaque para a trilha sonora e para Gaby Hoffmann.

Onde assistir: chega em fevereiro no Brasil, nos cinemas, com o nome de Sempre em Frente.

22. Annette, de Leos Carax

 
Annette é o novo filme de Leos Carax (Holy Motors). É uma obra provocadora sobre fraude e falsas aparências. Um mundo faz de conta e premeditado. Conta metalinguisticamente a história de um comediante stand-up depressivo (Adam Driver) e uma cantora de renome internacional (Marion Cottilard), que enfrentam o declínio do casamento quando nasce a pequena Annette.

Onde assistir: Mubi

21. Benedetta, de Paul Verhoeven


Uma obra profana de um diretor em busca da malícia e do confronto. Conta a história da freira Benedetta, a qual se apaixona por uma noviça.

Onde assistir: 13 de janeiro nos cinemas.

20. Belfast, de Kenneth Branagh


Narra a história de um garoto que cresce na cidade de Belfast. Como uma coleção de fotografias empoeiradas, Branagh relembra as imagens de sua infância com controle e clareza absolutos. Do ponto de vista de Buddy, o mundo transita entre estimulante, musical, inofensivo, aventureiro e melancólico.

Onde assistir: Chega aos cinemas em fevereiro.

 
19. Pig, de Michael Sarnoski


Esse é um filme obscuro sobre um caçador que vive com sua porca de estimação. É de uma violência que impera no ar, embora tenha momentos delicados. Nicolas Cage é espetacular.

Onde assistir: Telecine.
 
18. Marighella, de Wagner Moura

A estreia de Moura na direção é uma obra autoral de profunda qualidade, que celebra a liberdade com força e coragem. Algumas das sequências mais fortes do ano estão neste filme, como aquela em que Seu Jorge segura seu filho enquanto um tanque passa pela rua e, claro, o espetacular plano-sequência que inicia o filme.

Onde assistir: Globoplay.
 
17. À l'abordage, de Guillaume Brac


Os romances modernos adultos, onde as pessoas buscam o contato pra não se sentirem sozinhas ou presas às suas próprias realidades. É um filme sobre um homem que viaja pelo país para encontrar uma mulher que conheceu numa festa.

Onde assistir: Mubi. 

16. In the Heights, de Jon M. Chu

O musical baseado na peça de Lin Manuel Miranda (Hamilton). In The Heights tem um calor das ruas que é inebriante. É algo belo e político. Nenhuma daquelas músicas realmente é memorável, mas a paixão e os sonhos daquelas pessoas são. Bem dirigido e fotografado, é um filme divertido e cativante.

Onde assistir: HBO Max. 
 
15. CODA, de Siân Heder

No Brasil, ele saiu como No Ritmo do Coração. É sobre o relacionamento de uma garota de uma família de surdos-mudos que persegue o sonho de cantar. Uma obra delicada e aconchegante. Cheia de cor e de paz.

Onde assistir: AppleTV +.
 
14. No Man of God, de Amber Sealey

Novo longa-metragem sobre o assassino serial Ted Bundy. Em um dos grandes momentos do filme, Bundy (interpretado por Luke Kirby) parece falar exatamente o que a personalidade evangélica na frente dele quer ouvir. Noutro, ele olha para fora da prisão e debocha da sociedade ensandecida, que a considera louco. Sem dúvidas, uma narrativa complexa e difícil, na qual pode tanto ressaltar a dissimulação tão bem feita de Ted Bundy quanto pode causar um medo sutil como uma obra de Camus. Luke Kirby é extraordinário.

Onde assistir: Sem previsão no Brasil.

13. The Last Duel, de Ridley Scott

Saiu no Brasil como O Último Duelo. Conta a história da família De Carrouges e o estupro praticado por Le Gris, em três versões, diante de um tribunal. Jodie Comer, que interpreta a vítima, é uma força da natureza e o terceiro ato de Ridley Scott é um assombro. Filmaço que traduz com ferocidade algumas das coisas que o seu diretor tem de melhor, como sequencias violentas e pessoas vis.

Onde assistir: Cinemas. Sem previsão ainda no streaming.

12. PVT Chat, de Ben Hozie

É sobre um viciado em sexo online encontra uma das suas musas pessoalmente. O filme de Ben Hozie navega por águas turbulentas, onde a linha tênue do stalk e da paixão se cruzam todos os momentos. O curioso são que todos os personagens de PVT Chat são pessoas quebradas vivendo numa sociedade em ruínas, onde tudo se prova na sugestão e no pensamento. É um testemunho forte de uma sociedade virtualizada.

Onde assistir: Mubi.

11. Mass, de Fran Kranz

Duas famílias ficam frente a frente, após um assassinato em massa. Como uma peça teatral, as fases do luto são condensadas pelo excepcional roteiro de Fran Kranz. Reed Birney, Ann Dowd, Jason Isaacs e Martha Plimpto estão entre as melhores atrações do ano.

Onde assistir: Sem previsão no Brasil.

10. Candyman, de Nia DaCosta

De uma maneira geral, as sirenes policiais sempre representaram uma segurança no gênero do terror. Que estávamos finalmente seguros e no final daquela experiência violenta. Éramos sobreviventes. Para a geração de Nia, Jordan Peele e outros, as sirenes não representam o bem. Elas são parte do temor, elas são partes da violência. O único fim que ela projeta é o da vida. Em Candyman, Nós ou Corra, as sirenes são capazes de assustar. São os enxames que vem pra matar. 

Candyman, de Nia DaCosta, evoca a lenda que nasceu do gueto como um grito desesperado. É um terror fortíssimo.

Onde assistir: Disponível em blu-ray. Em breve, no streaming.

9. Don't Look Up, de Adam McKay

Dont Look Up é um retrato abertamente afetado, ridículo e brilhante sobre um mundo pré fabricado e ignorante. Adam McKay faz uma versão moderna e debochada de um dos melhores filmes de Sidney Lumet, Limite de Segurança, onde a sociedade é encarada com desprezo e pessimismo.

Onde assistir: Netflix.

8. Babardeala cu bucluc sau porno balamuc, de Rady Jude

Ou Bad Luck Banging or Loony Porn (não há tradução brasileira). Fala sobre uma professora de uma escola sofisticada e as repercussões de um vídeo erótico vazado, que é protagonizado por ela e seu marido. O filme é uma visão satírica maravilhosa sobre a sociedade moderna, sobre sua hipocrisia, falso moralismo e medos absolutos. Um filme imprevisível e engraçadíssimo, apesar de ser capaz de nos deixar sem forças.

Onde assistir: Sem streaming no momento. 

7. A Hero, de Asghar Farhadi

Um cinema calcado nas relações humanas e o fato de que, cedo ou tarde, decisões serão tomadas, com consequências para todos os envolvidos. É assim que Asghar Fahardi continua escrevendo histórias em que todos os seus personagens possuem algo a perder – aqui, a sua honra. Uma obra que exala ambiguidade e confronto. Descreve um homem que deixa a prisão por um dia, devolve uma mala de dinheiro que supostamente encontrou na rua e a mídia que isso lhe traz.

Onde assistir: Amazon Prime, dia 7 de janeiro.

6. È stata la mano di Dio (The Hand of God), de Paolo Sorrentino


Sorrentino, um dos grandes diretores da atualidade, costura a comédia e o drama na vida de um garoto que acaba por descobrir que a vida transita entre os momentos felizes e as perdas que temos que enfrentar. Numa delicada cena, em que as luzes se apagam, Fabietto precisa dizer adeus ao seu passado, a sua juventude e passar a agir como adulto. A direção de Sorrentino nos imerge em múltiplos sentimentos e camadas, como se conhecêssemos cada uma daquelas pessoas, daquelas experiências e daqueles aprendizados.

Onde assistir: Netflix.

5. Roadrunner: A Film About Anthony Bourdain, de Morgan Neville


O documentário emana quem Anthony Bourdain foi antes, durante e depois do sucesso como um chef de cozinha viajando pelo mundo. Com isso, a percepção da essência de Tony se levanta diante de nossos olhos, conseguindo evidenciar os motivos da influência da visão de Tony, sua empatia, sua veia artística, nos mais variados tipos de pessoas.  Acaba produzindo o mesmo trajeto do qual Bourdain se utilizou, que ao conhecer o mundo, conheceu a si mesmo. No doc, ao conhecer o trabalho e a escalada de Tony, nós o conhecemos. É um processo tão lindo quanto se imagina.

Onde assistir: Sem previsão.

4. Malignant, de James Wan


Insano, doentio e maravilhoso, a visão repaginada do giallo por James Wan (Invocação do Mal). Aqui, o cineasta muda a sua já conhecida técnica de aparições por uma obra madura a base de luz e sombras. É um thriller incrível, com sequencias de ação espetaculares e que condensa as inúmeras referências de um diretor cuja paixão pelo gênero do terror reflete em sua filmografia. Será um grande clássico do cinema.

Onde assistir: HBO Max.

3. Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi

Apenas siga vivendo. Apenas siga dirigindo. Apenas siga em frente.

A metáfora dessa obra-prima de Ryusuke Hamaguchi sintetiza a conexão humana com genuinidade, criando momentos poderosos através de pequenas conversas sobre amor, sobre arte e sobre a vida.

Onde assistir: Futuramente no Mubi.

2. Verdens verste menneske (The Worst Person in the World), de Joachim Trier

"Eu estou tão cansado de fingir que está tudo bem. Eu não quero ser apenas uma memória em sua vida ou uma voz que você nunca esqueceu. Eu não quero viver pela minha arte. Eu quero viver minha vida num apartamento com você. Feliz".

Como basicamente todo filme de Joachim Trier (de Thelma e Oslo, 31 de Agosto), é uma obra madura sobre sexualidade e problemas palpáveis num mundo real. Trier, como de costume, provoca sobre problemas sociais, estabelece o estado de espírito de sua protagonista e povoa sua narrativa com metáforas sobre solidão e autodestruição. O mundo, mesmo que não dito explicitamente na filmografia de Trier, não é um lugar muito agradável de viver. Mas há instantes que fazem valer a pena.

Onde assistir: Sem previsão.

1. Inside, de Bo Burnham

Disponível na Netflix, um documentário-especial-testemunho de um homem preso num apartamento durante a pandemia do Coronavírus tentando fazer um novo número de comédia. Contém o processo de autorreflexão de um homem genial. De um pensador contemporâneo. Que apenas escolheu a comédia para nos guiar por sua mente. É uma obra-prima.

Onde assistir: Netflix.

Lista de Melhores do Ano: Cinco Grandes Trabalhos de Direção Cinematográfica em 2021

David Bordwell costuma dizer que a percepção é uma atividade contínua e que toda a experiência artística é intensamente envolvente. Mas, mesmo quando jovens, o primeiro contato que o filme nos passa, além da superfície, é: ok, mas quem dirigiu isso? 

Alguns trabalhos de cinema emergem uma consciência artística que nos enchem os olhos. Filmagens tão sutis que não se precisa oralizar coisa alguma. A seguir, eu listei os meus cinco trabalhos de direção favoritos de 2021, em ordem de preferência.

Kenneth Branagh, Belfast;

O menino interpretado por Jude Hill encara a guerra e dois grupos se encarando para o conflito, num plano sequência que focaliza seu olhar juvenil diante daquilo. É assim que Kenneth Branagh expõe a divisão de Belfast, num trabalho autobiográfico. Belfast é encarado por retratos, com momentos de felicidade sendo indicados através da paixão da arte. Buddy observa a infância com inocência, encanto e com uma devoção que é capaz de esconder a pobreza e o clima hostil. É um lugar em que pode se divertir com latas de lixos como escudos e espadas de madeira. Privilegiando a grande angular para filmar seus cenários imensos, ainda que pareçam precários, Branagh conta seu mundo com nostalgia e sem embaraço. 

James Wan, Malignant;

A natureza do giallo não está  apenas no assassino de capa, envolto nas sombras e com luvas de couro pretas. Acima de tudo, está contida no olhar. Na percepção do olhar que testemunha um crime ou vários. Ao trocar a sua contumaz narrativa de aparições, num jogo de pista e recompensa, o cineasta James Wan subverte a expectativa de seus próprios fãs, com uma estrutura a base de luz e sombras. É assim que percebemos a vida nas masmorras que a protagonista vive com seu marido. É por isso que nos impacta um depoimento com Gabriel. Se não for o bastante, avalie a cena em que temos uma personagem olhando para trilhos subterrâneos numa escuridão carregada e ao lado direito uma sinalização que diz: "começa aqui". É ali, justamente, que seu filme ganha o corpo que nos mantém em ritmo frenético até a sequência de ação do ano, na descoberta do vilão e a sanguinolência numa Delegacia. Trabalho de gênio.

Paul Verhoeven, Benedetta;

A lógica do confronto, do impacto e da malícia. Verhoeven não traz o realismo de Cristian Mungiu para o convento ou o terror de Rose Glass. Ele busca a profanidade do sexual, do pecado, do gosto pela carne e do desejo por cristo. Que desejo é esse? Pode ser pecaminoso, não? Jesus Cristo pode ser feminino, atraente, nocivo ou até mesmo um espadachim para Benedetta, já que jamais o viu, mas apenas o sentiu. E o quão prazeroso ou divino pode ser o orgasmo? Paul Verhoeven busca responder a todas essas ponderações num trabalho de direção que jamais nos deixa em silêncio.

Paolo Sorrentino, The Hand of God;

Numa delicada cena deste novo filme de Sorrentino, as luzes se apagam, após os pais de Fabietto trocarem as últimas palavras um ao outro. O garoto não está na sala, mas parece saber exatamente o que os acompanhou no suspiro final. A vida cômica, satírica e verborrágica dava o adeus para uma profunda melancolia. Fabietto, então, passa a querer dirigir a vida, a fim de jamais se afastar daqueles que amou, inclusive sua tia, a sua primeira musa. Essa costura feita por Sorrentino nos arrebata com firmeza autoral e intimidade.

Rebecca Hall, Passing; 

Existe uma grande tensão evocada naquilo que não é dito neste debut maduro e fortíssimo da talentosa Rebecca Hall, que parece cheia de experiência atrás das câmeras. Passing observa as relações interraciais com sutileza e com uma força crescente, cheia de consequências. Hall encara a natureza satírica do testemunho de duas negras que se passam por brancas com um olhar profundo, melancólico e assertivo com sua fotografia em Pb.


E os de vocês? Quais são os trabalhos de direção favoritos de 2021?

Lista: 2021 em 21 cenas

O que levamos de experiências cinematográficas? Além das sensações e de aspectos técnicos que podemos apontar e relembrar com os amigos, colegas e familiares, nós gostamos de refletir sobre o que a obra trata, mas, muito mais do que isso, quais cenas nos marcaram. Muitas cenas nos provocam um suspiro ou um espontâneo "uau". É aqueles instantes em que você sabe que viu algo especial.

A seguir, eu listei as 21 cenas que levarei de 2021 pra memória, pro coração e pras conversas. 

(Logicamente, é uma lista com spoilers!)

21. Em Spider-Man: No Way Home, numa rima visual muito bonita com o segundo Espetacular Homem-Aranha, o personagem de Andrew Garfield salva M.J. de uma colisão e podemos relembrar através de sua emoção o quanto aquilo lhe foi importante.


20. O improviso musical no apartamento, em tick,tick... BOOM

19. A guerra de travesseiros de Slumber Party Massacre.

 

18. O protagonista de Drive My Car faz um monólogo final simples e belo sobre a continuidade da vida.

17. No novo filme de Paolo Sorrentino, The Hand of God, uma luz se apaga para simbolizar o final da juventude de Fabietto e o fim de duas vidas.

 

16. Em uma cena fortíssima de The Last Duel, após contar que foi estuprada, De Carrouges é obrigada a transar com seu marido.

15. O personagem de Leonardo DiCaprio perde o controle num programa de televisão, no hilário Don't Look Up.

 

14. Uma cerimônia de exorcismo tailandesa é interrompida pela ação de uma mãe que ouve a voz de sua criança pedindo ajuda, no terror The Medium


13. A cena final de The Stylist.


12. No filme No Man of God, Ted Bundy olha para uma população ensandecida pedindo sua cabeça e ironiza o quanto a sociedade é igual a ele.

11.O número de abertura de Annette.

10. O fantasma de Egon se une aos Caça-Fantasmas, no novo Ghostbusters: Afterlife.

9. A dança em Last Night in Soho.


8. O plano sequência inicial de Marighella.


7. Ruby canta com linguagem de sinais para seus pais, no final de CODA.

6. Um paciente de uma instituição psiquiátrica é perseguido e encurralado por justiceiros em Halloween Kills

5. Os soldados de Cyrano cantam sobre as pessoas de suas vidas, numa ópera rock lindíssima, em Wherever I Fall.

4. Tell Everyone! A sequência final de Candyman.

3. Bo Burnham canta sobre sextexting, no seu especial Inside.


2. A sequência de aleatoriedades sobre o mundo em Bad Luck Banging or Loony Porn, no segundo ato.


1. A descoberta do vilão de Malignant e a sequência de ação na Delegacia.